Emoções, pensamentos, comportamentos e ações: Tudo está ligado ao funcionamento cerebral. Mas como esses processos se dão? Como o cérebro impacta a nossa vida?
Essas são perguntas que ecoam há séculos na humanidade. Apesar das neurociências terem evoluído bastante, principalmente no último século, o cérebro e o seu funcionamento continua sendo um dos maiores enigmas a ser desvendado. Imagine por um instante: uma rede elétrica de 86 bilhões de fios interligados, realizando trilhões de conexões por segundo através de um número quase infinito de vias por onde estes sinais neurais podem seguir. Uma complexidade tão surpreendente quanto o cérebro ele é capaz de realizar. É dele que nasce a capacidade humana de criar suas obras mais fantásticas, como a Mona Lisa, Aviões supersônicos, e até mesmo outros órgãos artificiais; É ele que nos dá condições de explorar o Espaço e estudar as profundezas do oceano; e é através dele que podemos apreciar a beleza de um pôr-do-sol, experimentar as sensações de uma música e até mesmo vibrar com um gol do time do coração.
No entanto, o maior desafio desta máquina tão excepcional, por incrível que pareça, pode ser ele mesmo. Será que o nosso cérebro possui capacidade de compreender algo tão complexo quanto o seu próprio funcionamento?
Ilustração do Cérebro feita pela equipe pesquisador Dr. Greg Dunn com a técnica de microetching. Greg Dunn Design
"Nem sempre o cérebro teve a importância que hoje conhecemos e lhe atribuímos.”
Na busca por compreender o ser humano, nem sempre o cérebro teve a importância que hoje conhecemos. Antigamente, Aristóteles chegou a dizer que o coração era o órgão da consciência, o que a gente já sabe que é totalmente errado. No Egito antigo, o cérebro era descartado durante o processo de mumificação, enquanto acreditava-se que o coração era "a fonte do bem e do mal nas pessoas".
Os chineses foram os primeiros a usarem o que seriam testes e exames psicológicos de personalidade e inteligência para contratarem servidores públicos, há aproximadamente 2000 anos. Já no final dos anos 800, o médico persa, Muhammed ibn Zakaryah al-Rhazes, mais conhecido só por Rhazes, foi um dos primeiros a descrever doenças mentais, e até mesmo tratar pacientes no que seria basicamente uma ala psiquiátrica em seu hospital em Bagdad.
Do esforço desses primeiros pensadores, até os dias de hoje, nós humanos temos buscado entender o que faz a gente ser a gente.
Do esforço desses primeiros pensadores, até os dias de hoje, nós humanos temos buscado entender o que faz a gente ser a gente. Com o passar dos séculos, foram muitas as áreas do conhecimento que se envolveram na busca por entender a fonte dos pensamentos e dos comportamentos do ser humano, desde a filosofia até a psicologia, a biologia e a medicina.
Atualmente, há alguns neurocientistas que acreditam e gostam de dizer que “A mente é o que o cérebro faz”. A tecnologia hoje permite mapear e fotografar a atividade do cérebro vivo por meio de imagens e ondas, e isso pode ser feito inclusive enquanto o paciente faz alguma atividade, ou é exposto a algum estímulo externo. E toda essa evolução tem acontecido há menos de 100 anos.
O grande pensador grego Aristóteles, que pensava que o coração era a fonte da consciência.
Tribunal de Osíris - No antigo Egito, acreditava-se que o coração era a fonte do bem e do mal. Segundo a cultura, após a morte, todos os seres humanos passariam pelo julgamento de Osíris e só teria direito à vida após a morte aquele cujo coração fosse mais leve que uma pena.
Um olhar para o futuro.
A neurociência está em grande expansão, e foi eleita com destaque pelo Governo dos EUA como prioritária na década de 1990, que ficou conhecida como a 'Década do Cérebro'. Muitos também consideram o século 21 o século do cérebro, no qual as grandes conquistas da humanidade estarão dirigidas para a compreensão das funções neurais humanas. Estudar e se aprofundar em conhecer o funcionamento cerebral, seus processos químicos e elétricos, e como a sua atividade influencia no comportamento humano deve se tornar o objeto de estudo de cada vez mais cientistas e pesquisadores. A despeito dos grandes avanços que a tecnologia tem proporcionado nos últimos anos, ainda há muito a ser descoberto.
Com o intuito de contribuir na busca por respostas e para fazer novas perguntas, nasce o Neuronus - um Instituto Transdisciplinar de Ensino e Pesquisa sobre o Cérebro. Nossa missão é oferecer conteúdos práticos e relevantes sobre o funcionamento cerebral e sobre como esse conhecimento pode impactar as pessoas. Além disso, nosso objetivo é criar um ambiente de conexão entre pesquisadores e profissionais de diversas áreas do conhecimento para promovermos uma troca de experiências em Neurociências.
Com o intuito de contribuir na busca por respostas e para fazer novas perguntas, nasce o Neuronus - um Instituto Transdisciplinar de Ensino e Pesquisa sobre o Cérebro. Nossa missão é oferecer conteúdos práticos e relevantes sobre o funcionamento cerebral e sobre como esse conhecimento pode impactar as pessoas. Além disso, nosso objetivo é criar um ambiente de conexão entre pesquisadores e profissionais de diversas áreas do conhecimento para promovermos uma troca de experiências em Neurociências.
Estudar o cérebro e desenvolver pessoas
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